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domingo, 20 de junho de 2010

Dia 198 - Filmes 218, 219, 220




Eu não costumo juntar filmes assim, mas como são todos do mesmo diretor e eu assisti no mesmo local, um seguido do outro, achei mais prático dessa forma.
Para os cariocas, eu tenho uma nova dica: Espaço Cinema Nosso
Nunca tinha ido lá e acabei descobrindo que todo mês rola uma maratona de filmes de algum diretor completamente de graça. Dessa vez foi Truffaut. Eram 5 filmes: de 7 da noite de Sábado até 7 da manhã de Domingo. Infelizmente, eu não aguentei o tranco (fora ter que acordar cedo no Domingo pra fazer trabalho voluntário) e saí no final do terceiro filme, mas valeu a pena. O clima do local é muito legal, a pipoca (pasmem) custa R$1,50! Tem cachorro-quente a R$2,50, cafezinho de cortesia, de manhã rola uma café-da-manhã também, pelo que me contaram.
Ar condicionado, poltrona confortável, debate entre um filme e outro - enfim, super recomendo.
Quantos aos filmes, acho que recomendar Truffaut é meio óbvio, não?
Viva a nouvelle vague!

Boa pipoca!

PS: Um fim-de-semana sem o Quatis aqui e a mudança dos tipos de filmes já é absurda! Hahaha

sábado, 16 de janeiro de 2010

Dia 46 - Filme 67


Mais um filme que, de acordo com a minha mãe, eu havia assistido durante a infância, mas do qual não me recordava nem um pouco. Truffaut é realmente brilhante e tenho certeza de que agora as imagens do fogo queimando os livros ficarão gravadas para sempre na minha mente.
O filme já começa com um diferencial: os créditos são passados ao público em áudio, o que é um tanto curioso, visto que o filme trata justamente sobre uma sociedade onde o livro é condenado por trazer infelicidade aos leitores.
O resultado disto é uma população fria, que passa o dia inteiro assistindo televisão e morre de medo de ser 'diferente'.
Tenho certeza de que pipocam comentários sobre ser um filme voltado apenas para um público mais... Intelectual. Grande besteira. É claro que os 'homens-livros' seriam um explícita alusão a 'parte pensante' da população, que nos mostra o poder dos livros e a resistência pensante diante da massificação bitolada, mas isso deveria servir como um alerta para que todos queiram 'chegar lá'.
Ressalto também que, apesar de ser de 1966, o filme continua completamente contemporâneo (não pelas referências de tecnologia, mas pela ideia em si), reforçando o brilhantismo do diretor.

Boa pipoca!